Reitor da UEPG passa presidência da APIESP à reitora da UENP

Reitor da UEPG passa presidência da APIESP à reitora da UENP

O reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), passa o cargo de presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (APIESP) à reitora Fátima Aparecida Cruz Padoan, da Universidade Estadual do Paraná (UENP). A solenidade de transmissão da presidência ocorre nesta sexta-feira (20), em Jacarezinho, no mesmo ato de posse da professora Fátima Padoan, recentemente reeleita para um mandado de mais quatro anos à frente da Reitoria da UENP. Atualmente ela ocupa a vice-presidência da entidade.

Juntamente com a reitora Fátima Padoan, serão empossados os reitores Sérgio Carvalho, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), como vice-presidente; e Antônio Carlos Aleixo, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), na tesouraria. O mandado é de dois anos. Criada em 1994, a APIESP é uma instituição que reúne as setes universidades estaduais do Paraná, com o objetivo de promover gestões junto a esferas governamentais em favor das políticas públicas de ensino superior, da disseminação da produção de saber em todos os campos do conhecimento e no estímulo dos intercâmbios entre as suas filiadas.

A nova presidente da APIESP possui graduação em Ciências Contábeis pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio (1991) e mestrado em Contabilidade pela Universidade Federal do Paraná (2007). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão pública, ensino da contabilidade, gestão estratégica e auditoria interna. Foi reeleita para o cargo de reitora em pleito realizado em 3 de maio último, obtendo 95,05% dos votos válidos.

Ao ser eleita para a presidência da APIESP, Fátima Padoan disse que assume o cargo com grande satisfação, para, junto como os reitores das demais universidades, buscar o desenvolvimento do ensino superior público do Paraná. “Essencial para o fortalecimento das instituições públicas do Estado, a APIESP tem atuado, há mais de 20 anos, em defesa de nossas universidades, com papel decisivo para negociações e articulações junto aos governos e outras entidades”, diz.

BALANÇO

O atual presidente da APIESP, reitor Luciano Vargas, destaca a eleição da reitora da UENP, como uma consequência do trabalho que desenvolveu nos últimos dois anos, na vice-presidência da entidade, revelando-se como uma interlocutora das universidades junto às diversas instâncias do governo, Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas. Vargas agradece ao apoio recebido no período em que esteve à frente da APIESP, de todos os reitores e reitoras, assim como dos vice-reitores que tiveram participação ativa nas ações da entidade. Ele estende os agradecimentos à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), nas pessoas dos secretários João Carlos Gomes e Décio Sperandio, bem como os servidores da pasta, e a secretária da APIESP, Marileiva Ferreira Nunes.

Nos dois anos na presidência da APIESP, Luciano Vargas destaca algumas frentes de trabalho que exigiram da entidade posicionamentos firmes frente a decisões governamentais que prejudicavam as universidades, como o corte de recursos; redução da carga horária de professores colaboradores; e a mudança de posicionamento em relação ao TIDE. Cita ainda a questão da inclusão das IES no Programa Meta 4, com uma reunião inédita dos conselhos universitários das sete universidades, em Londrina; e a mobilização pela aprovação da PEC 395, que previa a possibilidade de cobrança de cursos de especialização nas instituições públicas, proposta que foi rejeitada pela Câmara Federal.

O reitor da UEPG inclui também a elaboração, a partir da APIESP, da proposta de Autonomia Universitária, documento que foi construído após discussões realizadas no âmbito das comunidades universitárias das sete universidades estaduais, com realização de reuniões conjuntas dos grupos de trabalho de cada instituição e aprovação dos pareceres nos respectivos conselhos universitários, para encaminhamento ao governo. Assunto esse também discutido no II Congresso Técnico da APIESP, realizado em Guarapuava. “Esta união tem sido fundamental para que nossas universidades se mantenham fortes como um patrimônio da sociedade paranaense, com ensino público e de qualidade”.

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